Uma gota que pinga no chão,
e faz faísca na pedra.
Ergue um cisco, de brasa e carvão, que o sopro leve do vento leva.
Que pairava acima donde
o olho pode ver,
Mas caía na terra vermelha
do jardim do seu bem querer.
Então brotava, depois crescia
e não parava, e quem diria?
O impossível vem pra ficar.
Transformar, seu lugar, seu olhar.
Era um salto, um giro, um clique,
era o quê?
Um instante preciso,
um disparo para foto nascer.
Era um susto, um sim,
a sorte de acontecer,
Uma frase que funde a ideia,
e faz do nada o amor romper.
Então brotava,
depois crescia
e não parava,
e quem diria?
De onde olho
vem pra ficar.
Pra fincar,
transformar meu olhar.
Transtornar meu andar.
Refundar.
Fincar.