JR Tostoi começou a tocar guitarra aos 13 anos. De lá pra cá, produziu, gravou e tocou com muita gente bacana: Leila Pinheiro, Adriana Calcanhoto, Fernanda Abreu, Lobão, Katia B, Caetano Veloso, Ana Carolina, Pedro Luis e a Parede, Antonio Villeroy, Cabruêra, Lula Queiroga, Pantico Rocha & Marcos Dias, Wander Wildner, Roberta Sá, Lucas Santtana, Zeca Baleiro, Plínio Profeta, Xis, Bid… e a lista não para por aí.
Paralelamente ao trabalho com Lenine, ele produz artistas e faz trilhas no estúdio que tem em sociedade com Rodrigo Campello, o MiniStereo. “Comecei a produzir em casa em gravador de fita cassete de 4 canais”, lembra.
Atuante no cenário underground carioca, JR começou em 97 a se interessar na formação de novos conceitos musicais, incorporando cada vez mais a linguagem eletrônica à sua maneira de pensar música. Criou então, junto com Marcello H o Vulgue Tostoi. A motivação para criar o grupo veio da vontade dos dois de encontrar uma maneira de fazer música, em que a pesquisa de sonoridades pudesse gerar novos e inesperados caminhos.
Em Chão, ele assinou a produção junto com Lenine e Bruno Giorgi, mas sem abandonar seu posto de músico. E quer saber como essa história começou? O próprio conta: “Entrei na banda de Lenine na metade de 2000. Comecei produzindo com o Vulgue a faixa ‘Relampiando’ do álbum ‘Na Pressão’. Em seguida veio ‘Ecos do Ão’ do ‘Falange Canibal’ em que ganhamos o Grammy Latino de produção. Depois Labiata e agora produzi o novo CD”, diz.