Foi na década de 70 que Guy Marcovaldi e outros colegas de faculdade descobriram que era necessário fazer da paixão pelo mergulho, uma missão. Foi nas profundezas do Atol das Rocas que eles encontraram pela primeira vez tartarugas gigantescas, de 200 quilos. E, de volta à terra firme, viram várias delas viradas na areia, algumas já sendo mortas pelos pescadores. “Foi a cena mais triste que vi até hoje”, lembra Guy. Daí em diante, ele rodou o litoral brasileiro e fez com que, nos últimos anos, 15 milhões de filhotes fossem liberados pela ação do Tamar, contra 50 mil no início do projeto.

Ainda no ginásio Lenine começou a mergulhar com um colega chamado Cesar Coelho – que se tornaria um dos fundadores do Tamar e aproximaria o músico do projeto de proteção às tartarugas marinhas.

“Acompanho tudo desde o começo, faço alguns vídeos promocionais e tenho uma certa culpa pela associação do Tamar com a música. Todo final de semana tem show nos principais polos do projeto, ideia maravilhosa do Guy Marcovaldi, totalmente apoiada por mim e por vários músicos”, conta Lenine, que em novembro faz dois shows no projeto, na unidade Fernando de Noronha e Ubatuba.

A missão do Projeto Tamar é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. Com o tempo, porém, tornou-se evidente que o trabalho não poderia ficar restrito às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas. As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: conservação e pesquisa aplicada, educação ambiental e desenvolvimento local sustentável.

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