A bióloga Sônia Rigueira, criou o Instituto Terra Brasilis e atua na Serra da Canastra com o projeto Pato Aqui, Água Acolá.
– Quando menina, formávamos uma grande família pois a rua em que eu morava era repleta de crianças da mesma idade e frequentávamos mutuamente as casas dos amigos. Entre todos, existia uma amiga cujo tio era estudioso dos bichos. Na verdade se tratava de um naturalista que com seus livros de fotos e histórias maravilhosas, não poupava oportunidade para nos seduzir para o mundo da fauna, numa mistura de fantasia e realidade. A maior diversão era fazer pesquisa na casa do Tio Célio – conta Sônia, lembrando o impulso que a tornaria uma ambientalista.
Sônia reencontrou Tio Célio, na verdade o professor Célio Murilo de Carvalho Valle, aos 19 anos, já cursando Ciências Biológicas na UFMG – ele trabalhava no Departamento de Zoologia. Começou a estagiar com ele no segundo semestre, como voluntária, iniciando a trajetória que culminou na criação do Terra Brasilis, em 1998. Além da preservação do pato-mergulhão, o instituto comanda programas como Conservação da Biodiversidade, Sustentabilidade Rural, Ecoteca Digital, Prevenção e Combate a Incêndios em Áreas Naturais, Artesanato e Meio Ambiente – e em cada um deles diversos projetos.
Saiba mais sobre o Projeto Pato Aqui, Água Acolá: com estudos biológicos, ações de educação ambiental junto à comunidade local e diálogo com os produtores rurais, a iniciativa tem atuado na preservação do pato-mergulhão na Serra da Canastra. Metade da população global do animal (estimada em apenas 250 patos) vive na região.
Projetos Anfitriões:
Orquestra Jovem das Gerais – www.orquestrajovemdecontagem.org
A música emociona e faz sonhar. Mas, para a Orquestra Jovem das Gerais, quando aliada à promoção da cidadania, ela transforma vidas. Há quase 20 anos, os maestros Renato Almeida e Rosiane Reis ajudam jovens a descobrirem e desenvolverem seus talentos, e, tão importante quanto, a exercerem suas cidadanias.
Tecendo uma Rede Cidadania – www.circodetodomundo.org.br
O Circo de Todo Mundo coordena o projeto Tecendo uma Rede de Cidadania, entre outras ações transformadoras. A lona do picadeiro se transforma em espaços para brincar, sonhar, inventar, investigar, socializar e aprender, com muito afeto e solidariedade. Uma metodologia que pode mobilizar e proporcionar novos rumos ao processo de cidadania da infância, sobretudo a mais desfavorecida.