Jornalista, João Cavalcanti imaginou que não seguiria a carreira do pai, Lenine. Cantou em coros infantojuvenis, mas foi na faculdade que voltou para a música. Ouviu e tocou de tudo até formar o Casuarina, em 2001, quinteto de samba que já foi eleito o melhor do gênero pelo Prêmio da Música Brasileira. E em 2012 lançou seu primeiro disco solo, Placebo.
João é coautor de “A causa e o pó”, sua primeira parceria com o pai. Os dois estarão juntos no Projeto Carbono e no palco do Rock in Rio, momento mais que especial – ainda mais para quem já viveu grandes histórias no festival:
– Fui a pelo menos uma noite em quase todas as edições e tenho um caminhão de memórias. Aos 5 anos de tanto pentelhar pra ir, fui levado pela minha mãe pra conhecer a Cidade do Rock, de galochas, num dia sem shows. Aos 11, tive minha estreia de plateia quando meu pai me levou, no dia do meu aniversário, para ver New Kids on the Block no velho Maraca – diz o compositor.
Em 2001, João conta que foi a todas as noites e levou Bruno Giorgi ao show do Foo Fighters. Dez anos depois, viu Tiê cantar uma parceria dos dois com Plínio Profeta, no Palco Sunset. “Troquei uma ideia sobre macumba com Mike Patton e chorei feito criança de 5 anos durante o show do Stevie Wonder, o melhor da minha vida”, relembra João. Sobre o dia 18 de setembro, declara: “Há de ser épico o agora”.