O artista de sopros e multi-instrumentista Carlos Malta é parceiro de Lenine desde os tempos de Olho de Peixe. Juntos, embarcaram também nos álbuns O Dia em que faremos contato, Na pressão, e agora no disco e Projeto Carbono no Rock in Rio. “Vai ser uma grande jam session, aqueles concertos pra ficar na história!” – diz o músico.
Malta participa de Carbono nas faixas “O impossível vem pra ficar”, “A causa e o pó” e “Grafite diamante”, e se reveza entre flauta, sax alto, sax tenor e sax barítono. O escultor do vento – como é conhecido – já esteve em outras edições do Rock in Rio com seu grupo Pife Muderno e também com Gilberto Gil. Entusiasmado, ele fala de sua expectativa para o show do dia 18 de setembro com Lenine:
– O trabalho dele de composição tem umas pontes, brechas, aberturas, ou como se diz nas internas, ‘vai rolar um kardec’, aquela coisa totalmente espiritual que acontece na música improvisada. A gente é meio que devoto dessa coisa – conta.
Carlos Malta acaba de lançar o álbum duplo “Carlos Malta e Pife Muderno ao vivo na China”, fruto de um concerto feito por lá em 2011. O disco comemora duas décadas do grupo.