maio . 2014

Encontro Socioambientais – Jericoacoara (CE)

Jericoacara

Foi algo muito generoso Lenine ter conhecido nossa realidade, o local e as pessoas cujas vidas desejamos melhorar com nosso projeto. Isso mostra que não estamos sozinhos. Tem alguém muito especial, que pegou na nossa mão, abraçou a gente e mostrou que não estamos sozinhos. E que há outros seres humanos fazendo esse trabalho de formiguinha em outros lugares deste país. E sim: #TamoJuntos, nossa hashtag lema, conta Chico Rasta.

Seu nome é Francisco das Chagas Machado Brandão, mas se quiser encontrá-lo é melhor procurar por Chico Rasta. É assim que é conhecido o coordenador do projeto Pesca Solidária.

– Como repórter televisivo, sempre fiz questão de mostrar o trabalho de pessoas do terceiro setor ligadas às questões socioambientais. Depois, com a fotografia, me dediquei a mostrar o cotidiano dessas comunidades e os bichos que habitam esse ecossistema. Até que fui convidado a assumir oficialmente a comunicação de projetos ambientais da ONG Comissão Ilha Ativa – conta Chico, que tem 32 anos. – Daí a paixão tomou conta e me envolvi de fato com essas populações, pude participar de seus costumes e principalmente documentar tudo isso através da fotografia, e tentar levar esses registros para o conhecimento de mais pessoas. Sempre tendo como foco principal a conservação do meio ambiente e a valorização da cultura local e as pessoas que a realizam.

Sua família – a mulher Gelma e os filhos Ramiro, 9, e Glauber, 25 – está com ele na missão. Para Ramiro, os encontros socioambientais tiveram um sabor especial, afinal, como diz Chico, o garoto é um apaixonado pelo som de Lenine.

Quando eles iam batizar um bar, Ramiro falou que tinha um nome uma sugestão: “Candeeiro encantado” (devido à canção homônima do compositor). E assim ficou.

– Chico é um apaixonado, foi criado nesse ambiente, é um conhecedor. – conta Lenine.

Projeto Anfitrião:
Pesca Solidária

O projeto atua no estuário dos rios Timonha e Ubatuba, na divisa do Piauí com o Ceará, com o objetivo de ordenar a pesca (com a criação de áreas em que não se pode exercer a atividade, por exemplo), investindo na conservação de espécies e na própria organização social da comunidade pesqueira e criação de alternativas para geração de renda.

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